Pois acordem, gentinha pútrida! Olhem para o que está à vossa frente! Cessem de viver vidinhas insignificantes...parem essa vossa existência fútil, que serve apenas de mau exemplo para as gerações vindouras! Desistam de insultar quem vive, no verdadeiro sentido da palavra, com essa vossa imitação de feira! Com essa vossa existência podre, corrupta, auto-infeliz (são vocês os culpados de vossos males!)...
Raiva, ódio, nojo! BASTA!
Insultam-me a vista com tanta insignificância... E vocês, que lêem tamanhas exacerbarias, pensando que lhes escapam ao lado! Vocês, que erguem o vosso queixo para o alto, como se de deuses vos tratasses...Vós sois também alvo de críticas!
Julgam os demais na sua insignificância mas de insignificantes vocês não passam! Estabelecem os padrões do "normal", do "aceitável", do "razoável"...pois que se danem os vossos padrões! Se quero ser, serei! Se quero fazer, farei, pois em nada prejudico os demais...o único alvo de prejuízos poderei até ser eu, pois esse é um direito que me reservo!
E tu...sim tu, que escreves mesmo neste momento tamanho texto, repleto de idiotices...envergonha-te...pois pior que todos eles és...mais vil, nojento és pois nessa tua roupagem de bom rapaz, escondes uma mente obscura e envolta em trevas! Tenta-la esconder, pois não conseguirás...de vez em quando eu saio para "brincar"...digo o que tu não és capaz de dizer...solto-te, soltando-me, soltando-nos! Grita de dor! Berra de fervor pela vida, de repugnância de tudo!... E de nada...
Calma... Deixa passar... São normais as tonturas, a elas estás habituado...acalma-te e acalma teu coração...já foi...já passou. Voltei.
Voltei a mim…ele já se foi…
Apeteceu-me fugir ao estereótipo de romântico sem salvação e decidi arriscar por diferentes terrenos.